O uso de telas e dispositivos eletrônicos pode ter um impacto significativo no desenvolvimento infantil. Estímulos adequados são fundamentais para o aprendizado, concentração, coordenação motora, autoconhecimento e socialização das crianças. No entanto, a substituição desses estímulos por telas eletrônicas, que mantêm a criança sentada e inativa, pode ser prejudicial. Ainda que sejam necessários mais estudos para entender completamente essa intervenção, já podemos adotar algumas recomendações para limitar o tempo de exposição a esses aparelhos.

Recomendações de Tempo de Tela por Faixa Etária

• Abaixo de 1 ano: crianças não devem ser expostas a telas.
• Entre 1 e 2 anos: recomenda-se evitar o uso de telas ou limitar a exposição a no máximo 1 hora por dia, dividida em intervalos curtos, sempre acompanhada por um adulto.
• Entre 2 e 4 anos: o tempo de exposição deve ser inferior a 1 hora por dia, também fracionado e sob supervisão de um adulto.
• Acima de 6 anos: devem-se seguir as seguintes orientações. 

1. Estimular Brincadeiras e Atividades Físicas: incentive a criança a brincar e se envolver em atividades físicas, minimizando o tempo de uso de dispositivos eletrônicos.

2. Estabelecer Limites Diários: defina um tempo máximo diário para o uso de eletrônicos.

3. Ambiente Livre de Telas no Quarto: evite a presença de televisão, computador, tablet ou smartphone no quarto da criança.

4. Evitar Telas Antes de Dormir: proíba o uso de dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes do horário de dormir.

5. Restrição Pós-Tarefas Escolares: não permita o uso recreativo de celulares e tablets após a conclusão das tarefas escolares.

6. Monitoramento de Conteúdos: supervise e controle os conteúdos acessados pela criança.

Essas diretrizes são baseadas em recomendações de órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Segui-las pode ajudar a garantir um desenvolvimento saudável e equilibrado para as crianças, promovendo um uso mais consciente e benéfico das tecnologias.

Ao implementar essas práticas, os pais podem contribuir significativamente para o bem-estar e o crescimento adequado dos seus filhos, integrando hábitos saudáveis e responsáveis desde a infância.